O Metrô não vai acabar
com os congestionamentos
A população em geral
está iludida com as imagens que foram propagadas para vender a ideia de que a
construção da nossa Linha 6 – Laranja – Brasilândia /
São Joaquim irá solucionar os constantes congestionamentos na capital paulista.
Com a promessa de
melhorar a mobilidade urbana na capital paulista, o governo do estado de São
Paulo tem anunciado com entusiasmo, através de uma massiva propaganda nos meios
de comunicação, a expansão de seu sistema metro-ferroviário.
O Plano de Expansão do
Transporte Metropolitano (Expansão SP) teve como objetivo aumentar a malha da
Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) para 80,5 km e modernizar 160
km da rede da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
Não há diálogo com a
população sobre como essa expansão deva ser feita. “A expansão é feita de
maneira extremamente centralizada, o plano inteiro foi elaborado pelo governo
do estado sem consultar os usuários e os trabalhadores do transporte público”.
Assim, cria-se “uma expansão que é pensada de uma forma extremamente gerencial,
que não é pensada nas demandas da população” principalmente dos mais carentes
da periferia.
A superlotação do
metrô em São Paulo, entre outros fatores, é atribuída ao tamanho de sua rede.
Hoje, o metrô tem 61,3 km de extensão e transporta cerca de 3,3 milhões de
passageiros por dia. Nos horários de pico, os vagões chegam a receber até 8,6
passageiros por metro quadrado (m²), sendo que o “suportável”, segundo a norma
internacional, é de 6 passageiros por m².
Se comparado às
principais metrópoles do mundo, a rede de metrô de São Paulo é a menor. A maior
é a de Nova York (EUA), com 479 km.
Na América Latina, um
exemplo próximo ajuda a entender a dimensão, os mais de 11 milhões de
habitantes de São Paulo contam com 61,3 km de metrô, enquanto que em Santiago,
no Chile, a população de 5,5 milhões tem à sua disposição 83,2 km. Os dois
sistemas começaram a ser construídos na década de 1970.
A solução apresentada
pelas companhias não passa de uma medida paliativa, que não resolve o problema na
sua totalidade. “Para o usuário é ineficaz, porque não resolve, é o mesmo
número de trens, o mesmo número de quilômetros de metrô”.
Como foi informado
pelo secretário de transportes Jurandir Fernandes, no ano passado, no episódio
de Higienópolis da mudança da estação entre o Pacaembu e Angélica era muito próxima,
com 600 metros de distância, nas estações Brasilândia e Vila Cardoso ficam a
menos que 530 metros, conforme o secretário lá haveria problemas com a distância
E AQUI COMO FICA???
Menos estações mais
rapidez na construção e mais economia para o estado.
Estações mais
distantes maior segurança para as composições e mais velocidade.
A população não quer metrô na porta de casa, mas, condução digna
na região.
Jayme
Pereira da Silva
São
Paulo, 12 de Junho de 2012.
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