Padre Landell de Moura
Em 1904, nos Estados Unidos, Landell de
Moura conseguiu a patente do telégrafo sem fio, do rádio e do telefone sem fio.
Ele já não é mais o
“herói esquecido” do Brasil e o seu nome Roberto Landell de Moura será lembrado
para sempre em todos lugares do país, pois foi inscrito neste mês de maio no
Livro dos Heróis da Pátria, em Brasília, por força de lei sancionada pela presidenta
Dilma Rousseff.
Mega cientista
brasileiro? Na realidade, um mega cientista da humanidade, um grande gênio
da raça – inventou e fez o rádio (transmissão da voz humana), o telégrafo sem
fio, o telefone sem fio. Foi precursor da televisão, das fibras óticas e da
teoria da relatividade.
Grande diferença: ele
concebia os inventos, como engenheiro montava os aparelhos e como operário os
fazia funcionar, em demonstrações públicas. Seu, o primeiro rádio do mundo foi
ao ar na Avenida Paulista, e foi ouvido no Mirante de Santana, em São
Paulo, entre 1893 e 1894.
Foi ele que criou,
ainda, em 1924, a máquina de eletrografia, que fotografa o halo luminescente da
vida, lançando o princípio da ressonância magnética. Previu os satélites de
comunicação e instalou em Porto Alegre um Laboratório Experimental de
Antropologia.
Perguntado por que não
ficara rico com seus inventos, sendo que os três principais obtiveram patentes
do United States Patents Office, em 1904,
Landell, às vezes chamado de bruxo por ignorantes, respondeu que tudo que
fizera pertencia ao Brasil e aos brasileiros.
Padre católico, um dia
teve seu laboratório junto à sua paróquia em Campinas, SP, destruído por
depredação. Um arcebispo, ao ouvir voz humana saindo de uma caixinha – na outra
ponta do telefone sem fio –, teria bradado: “Isso é a caixa do diabo!
Retire-se”.
Patrono dos Rádio
Amadores Brasileiros, que ganharam um busto dele da cidade do Porto, Portugal,
o padre cientista também tinha gênio forte. Numa praça uns homens o chamaram de
bruxo. Tirou então a batina e partiu para a briga, no braço, maltratando a
ignorância.
– Isso não é bruxaria,
é tecnologia! –
replicava sempre -
Cultura fabulosa.
Teólogo, engenheiro politécnico, especialista em física, química, biologia, e
psicologia e parapsicologia, foi ele quem “apertou os botões das comunicações”,
sendo “o pai das telecomunicações”, do mesmo modo que Santos Dumont
foi o “pai da aviação”.